segunda-feira, setembro 12, 2011

A oferta.

Cliente vascaíno entra na Caixa Econômica do Zimbábue, pega uma ficha pro caixa, e enquanto espera lança olhares lânguidos ao seguranças.

Uma observação: o segurança é negro, mede 4x4 e é casado. Na verdade, chamá-lo de negro é um pejorativo: o correto seria “negão” (sem o r).

O segurança ignora os olhares do cliente vascaíno homoafetivo.

Notando que está sendo ignorado, e visando expandir a agressividade da paquera, o vascaíno homoafetivo levanta-se e vai em determinado em direção ao segurança.

Ao chegar frente á frente com o gigante zulu, o vascaíno homoafetivo lança-lhe um olhar lânguido, quase sexual, e faz uma oferta:

- Quer sair comigo?

Frente ao silêncio do titã afro-brasileiro, o vascaíno ( homoafetivo) complementa:

- Eu pago...trezentos reais...

O núbio-brasileiro ignora a oferta, pede que o vascaíno volte pra fila.

- Eu pago quatrocentos reais! - suspira o vascaíno ( ultra-mega bicha), que a esta altura do campeonato brasileiro de baitolagem, não consegue esconder a paixão pelo crioulo.

- Senhor, por favor volte pra fila, ou serei obrigado a retirá-lo da agência. – informa o segurança, com voz firme.

Neste momento, já completamente apaixonado, e vislumbrando que uma expulsão da agência lhe acarretaria um abraço e umas pancadas do jovem núbio, o vascaíno se solta e diz:

- Quinhentos reais e o motel que você quiser!

Temendo um acesso de loucura do homosexual vascaíno, o vigilante muda de local, no que é seguido pelos olhares apaixonados do cruz-maltino gay...há quem diga o vascaíno, se não era cliente do Zimbábue, será!

2 comentários:

Alexandre Disraelly disse...

Vascaíno homoafetivo?! Sei... Vai ter volta colega!!

Bony Daijiro Inoue disse...

Fica frio: nem todo vascaíno é fresco...
;D

 
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