A semana corria bem. Corria tudo bonitinho, até que dois homens brigaram na rua, do outro lado do Zimbábue.
Um dos homens, o que apanhava, fugiu. Haviam muitos lugares pra ele fugir: papelaria, ônibus, farmácia, Itaú...mas ele precisava correr pra Caixa Econômica do Zimbábue!
Deste modo, ele saiu correndo com o capacete na mão. Correu, atravessou a porta de vidro, se estatelou no chão, largou o capacete e passou correndo pela porta giratória.
A porta de vidro ficou despedaçada. O homem sofreu alguns cortes. Como o homem ( com H minúsculo mesmo) não tem como pagar, a Caixa Econômica do Zimbábue vai arcar com o prejuízo.
Bem, isso foi o que houve do lado de fora.
Do lado de dentro, sem saber da briga alguém perguntou que movimento era aquele.
- VALHA-ME DEUS, É UM ASSALTO!!! - gritou um cliente.
Bastou isso para que o tumulto virasse o rei da ocasião.
Nunca entendí como todos aqueles idosos se jogaram no chão tão rápido...desconfio que eles eram adolecentes fantasiados de velhinhos...também não entendo como tanta gente coube em um só banheiro...
sábado, maio 28, 2011
A briga, a porta e o tumulto.
Por Bony Daijiro Inoue às 7:03 PM
Marcadores: Contos do Zimbábue
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Um comentário:
Meníneas! Será que dá na Tribuna?
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