Ela anda sempre de rosa choque. Toda descabelada.
Ela chega, entra na agência, pede uns trocados, comida...roupa velha...elogia o vigilante:
- Oi seu gualda, você é tão bonito...
Depois troca umas palavras sem sentido, sobre alguma história que ela presenciou, dá umas risadas e vai embora.
Tudo isso no saguão central da Caixa Econômica do Zimbábue.
Ás vezes eu me pergunto se essas coisas acontecem no Itaú...acho que não. Lá ela nem entra.
Hoje a doida de rosa choque perguntou sobre alguém que estava com o braço machucado. Ninguém faz a menor idéia de quem seja. A doida acha que aposentaram a mulher do braço machucado. Nós achamos que a mulher do braço machucado só existe na cabeça dela.
Engraçado, é que depois de perguntar umas 50 vezes pela mulher do braço machucado, ela parou...olhou pra cima...mandou um abraço pra mulher do braço machucado e foi embora. Não sem antes olhar pro vigilante e dizer:
- Tchau seu gualda, até mais!
Certos tipos só aparecem aqui, no Zimbábue.
Nenhum comentário:
Postar um comentário