Diário de Viagem: Mossoró, dia 4

Se você acha estranha a idéia de que Mossoró pode ser uma cidade fascinante, você está enganado.
Mossoró tem umas particularidades que só ela tem: self-service de pizza, igrejinhas lindas, prédios históricos bem conservados e pessoas maravilhosas.
No quarto dia acordei cedo, dei uma rápida volta pelo centro da cidade, que mais parecia o Alecrim em dia de pico, e rumei pra casa da Lucy. Passei o dia lá.
A casa não é tão distante da cidade assim. Pelo menos não da forma como ela fala que é. Não sei se pelo fato de percorrer, diariamente, distâncias muito maiores, e isso provavelmente influa na minha opinião, eu ache a casa da Lucy relativamente próxima de tudo. Não sei.
De novo fui de moto-táxi, mas com uma diferença: dessa vez eu tinha uma breve noção do caminho. Novamente escapei de cair umas oito vezes...
Adorei a família da Lucy. Dos pais dela á pequena Ana Maria, todos foram muito acolhedores.
Saindo de Lucy, fui com Adriano ao centro comprar a passagem da volta. Chegando ao Setrans, descobrimos que a venda de passagens intermunicipais é feita somente na rodoviária. Pra lá fomos. No caminho, mulheres bonitas e moto-táxis cortando por entre os carros é coisa comum.
Na rodoviária, uma morenaça dessas de fazer Hugh Heffner babar, acaba de comprar a passagem. Eu corro no guichê e pergunto: "Amigo, eu quero a poltrona mais próxima daquela morena!"
- "Sem problema: a dela é a 21, a sua será a 22. Sete horas da manhã, de amanhã.", foi a resposta dele.
De passagem na mão, voltei á Mansão Pedrosa. De banho tomado passei um come on girls e fui ( de carona com o Tato) pra casa da minha motivo de viagem. Fui dizer tchau. Fiquei lá até umas onze da noite. Tato me deu a carona da volta.
Na volta, um tour pelos bairros mossoroenses foi muito bem vindo. Deu até vontade de morar lá...
Cheguei em casa, em Natal, ás 11:30h. Foi um belo final de semana...