Chegou hoje na minha sala o novo marinheiro da nossa Divisão.
Um rapaz pequeno, magro, franzinho. Bem diferente dos similares americanos de filmes de guerra...
Chegou pela manhã e já aprendeu a usar a copiadora.
Questionado se sabia fazer café, o marujo negou.
- Boy, qual o seu primeiro dever para com a Pátria? - Eu disse.
- Defendê-la senhor! - diz isso e fica em posição de sentido.
- Então me explique como defenderemos a Pátria sem um cafezinho...
- ...
- Hoje não, que você está aí na copiadora e pode ser muito pra sua cabeça, mas na terça-feira eu lhe adestrarei nos meandros do café!
- Sim senhor! - Diz isso e desfere uma continência.
sexta-feira, dezembro 01, 2006
Neófito Naval
Por Bony Daijiro Inoue às 12:37 PM
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3 comentários:
Que seria de nós civis sem essa certeza de termos uma armada preparada para defender nosso litoral, fuzileiros do mais alto nível, navios moderníssimos, armamentos ilimitados, e um senso de dever ímpar?
Que seria de nós sem o estimado exército e seus "jogadores de golfe", a manter sempre os canteiros alvos (brancos) como as fardas dos marinheiros?
Que seria de nós sem os Ases do ar da nossa aeronáutica, com aqueles óculos rayban e toda aquela pose se achando Maverick (Tom Cruise meio definhados é verdade), voando em seus teco-tecos recalchutados de 50 anos?
Que seria de nós meu Deus sem os militares e seus comandantes de alta patente, tão competentes e experts na nobre arte da tortura.
Ainda bem que estamos no Brasil. Temos proteção no ar, na terra e no mar. E a certeza de que os marinheiros (pelo menos os treinados por Bony) sabem fazer café, permitem-me dormir sossegado, pois sei que na hora que tivermos que defender a Amazônia dos ianques será coisa simples :) e que não precisaremos sequer sermos voluntários.
Como iremos defender a Pátria dos comunistas, sem um cafezinho?
Cuidado como você trata os recrutas, um dia eles poderão virar fuzileiros...
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