Errol Flynn e as mulheres

Deitado no sofá, ontem á noite eu assistí Robin Hood, na versão que trás Errol Flynn como rei dos ladrões. Isso mesmo, aquele em preto e branco, que todo adulto com mais de 25 anos, enjoou e ver na Sessão da Tarde. Confesso que é a melhor versão de Robin Hood...
Mas porquê estou escrevendo sobre isso? Vocês logo irão ver...logo logo...
Pois bem, o filme narra a estória de Robin Hood, um paladino inglês do século XIII, que roubava dos ricos para dar aos pobres. Robin é apaixonado por Lady Marian, uma dondoca, afilhada de Ricardo Coração de Leão, Rei da Inglaterra.
A trama gira em torno do desaparecimento de Ricardo Coração de Leão, e as injustiças que João Sem Terra ( seu irmão) promove ao assumir o trono inglês. É claro que Robin, como todo bom herói holywoodiano, luta contra o tirano.
Eis que Robin mora em uma floresta, sem os confortos do lar, acompanhado do seu bando de ladrões.
Lady Marian, apesar de não simpatizar muito com o novo rei, mora no mesmo castelo que sua alteza real.
Em dado momento da trama, Robin convida Marian a morar com ele na floresta: "teriam pouco conforto, mas estariam juntos" é o que ele diz. Marian desconversa, enrola, enrola, enrola e surge com uma idéia: ela o ama, mas seria muito mais útil para a causa de Robin, se morasse no castelo do déspota, colhendo informações que ajudem a tirá-lo do trono, mesmo correndo risco de vida. Robin discorda, mas como ela não abre mão de ser sua espiã, ele acaba concordando.
É senhores, daí fica uma lição: é muito mais fácil derrubar um Rei, do que uma mulher abandonar o conforto de um castelo inglês e ir morar no meio do mato com o homem que ama!
E ainda dizem que nós homens é que não somos romântico...