Williame e Maurinete

Williame chega em casa, por volta das 20:30h. O dia foi pesado. Williame está cansado.
Williame estranha as luzes apagadas. Onde está Maurinete?
Williame nota algumas velas bruxuleando na sala. Ele imagina que Maurinete tenha preparado um jantar especial...com velas...sua música preferida...almofadas na sala...o furor romântico enche o coração de Williame de emoção...
Williame entra, vê as velas...a sala está toda decorada...no centro da sala, um Judas jaz pendurado do teto. Parece que Maurinete enforcou o Judas....
Nesse momento, Maurinete surge da penumbra. Ela liga uma motoserra...
Williame tenta fugir pela porta dos fundos.
Maurinete corre pela casa com a motoserra ligada.
Ao abrir a porta, uma lata de pixe cai sobre sua cabeça. Williame se assusta.
Ele avança assim mesmo. Nesse momento, um balde com penas cai sobre Williame. Ele não entende aquilo.
Williame está igual a uma galinha. Mas galinhas não voam...isso dificulta a fuga.
A voz de Maurinete vem cortante como uma navalha:
- Viveste como um rato. Morrerás como uma galinha!
- Mas Maurinete, eu te amo!
- Tú lá ama ninguém, cabasafado!
Aí eu acordei...sempre quis saber se Williame escapou...