Resumo do Níver

Sexta á noite, depois muitas mensagens de feliz aniversário, Tato me liga:
- Hey maxu...vai pra onde hoje?
- Rapaz...sei não, tô querendo sair, mas vô na reunião primeiro e depois eu tô querendo sair, só tô meio liso...por quê ?
- Se preocupe não, que hoje agente paga a tua janta...
- Onde?
- Segredo.
- Segredos bar?
- Não japa, é segredo. Te digo na hora.
- huummm
- Aguarde e confie.

Saio da reunião e Tato e Susana tão na porta esperando. Entro no carro, todo animado...
Na minha cabeça fértil e pornográfica, imagens de prostitutas nuas se multiplicam. Minha respiração começa a ficar ofegante. Ouço aquela musiquinha de sempre: tã, titã,tãtãtã,titã,tã,tãtã, tirururu...
Pegamos Fawller no caminho e rumamos em direção á Praça Cívica. Nesse momento um flash: seria aquilo um trote? Estariam meus macomunados?
- Hey, vocês não vão me deixar na Praça Cívica pra mim voltar a pé não, né?!
Susana rí. Todos riem.
Mais alguns metros e descubro o ponto final. Fim do suspense: Kamikaze Sushi Bar.
A muito tempo não tinha uma noite tão elisiana. A muito tempo não pedia sem me preocupar com a conta...
Só nós quatro em um sushi bar, me fez ter a nítida sensação de que todas as pessoas importantes na minha vida estavam alí, em espírito e coração. De vez em quando isso é muito bom. Dá a sensação de que em alguns momentos, com algumas pessoas, eu fíz a coisa certa.
E isso é muito bom.
Não sei como expressar o quanto fui feliz naquela noite. Não pela conta astronômica que eles bancaram ( e olha que o dinheiro deles é tão suado quanto o meu), mas pela satisfação que eles tiveram de estar alí comigo, e isso não tem preço.
Mais uma vez, obrigado.