sexta-feira, fevereiro 10, 2006

Um índio, um liso e uma laranja.

Como alguns sabem, em 2002 eu fui pra Carajás/PA, por causa de um emprego na CVRD. Pelo contrato com a Vale, eu tinha direito a casa, comida, transporte e alguns subsídios de lazer.
O almoço era no restaurante da empresa, dentro da mina N4. Os jantares e almoços nos fins de semana, eram em um restaurante da empresa dentro de Carajás.
Nos fins de semana, algo peculiar acontece em Carajás: os índios saem da taba e vão pra lá! Todos semi-nús. Aquelas índias de peito caído e fedendo a macaco.
Como a Vale tem uns acordos ambientais, ela cuida muito bem dos índios, melhor até do que dos funcionários!
Os índios chegam em Carajás e pegam o que querem, onde querem. Entram em lojas e levam de tudo, menos bebida e cigarro. A Vale paga depois...
Pois bem, estava o Daijiro almoçando, quando um índio entra no restaurante, olha pra minha laranja e resolve que é dele. O Daijiro olha pro índio e se nega a entregá-la. O índio se enfurece. O Daijiro mantém a calma e continua comendo.
A gerente do restaurante entra na briga pelo precioso fruto cítrico e se decide á favor do Daijiro. O índio recua e se retira.
O Daijiro fica com a laranja.Abaixo os diálogos:
In: Lanja ( aponta com a mão)
Dj: ....( apenas olha pro índio e se mantém quieto)
In: Meu...( continua apontando)
Dj: seu o cara***...( muda a laranja de lugar)
In: Me dá! ( grita o nativo)
Dj: Cai fora... ( fala entre uma mastigada e outra)
In: Me dá! ( continua gritando)
Dj: Vai tomá no c*, seu galado! ( fala com desprezo)
In: Me dá! É meu! ( grita de novo...)
Dj:...( mais silêncio)
Gerente: Sai daquí! Vái...pra fora...seu lugar é lá fora, não pode entrar aqui não!!! ( grita a gerente, enérgica!)
Nesse momento, o índio saiu correndo..

Um comentário:

Bony Daijiro Inoue disse...

é sério...ninguém acredita quando eu falo...

 
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