Quando o Daijiro era criança, era um daqueles infantes mimados e afeitos a traquinagens. Usava botas. Tinha asma. Muitas alergias. Falava muito. Era curioso aos extremos. Era cheio de idéias.
Dentre estas idéias, uma foi muito comentada: o hábito terrível de guardar os gatos da avó paterna em suas botas e depois...calçá-las. Fez isso algumas vezes. Se entristeceu com a morte dos "miaus da vovó". Foi então, proibido de visitar a avó.
Começou então a visitar a avó materna, que criava galinhas. Não demorou muito para que pintinhos, antes piantes, fossem encontrados em suas botas, mortos e mudos. Mais uma vez se entristeceu com a morte repentina dos "cocós da vovó". Uma vez mais se tornou persona non grata.
Alguns meses depois, acompanhou seus pais á Província do Grão Pará, em busca de fortuna.
Nunca mais matou bichos indefesos.
Não que ele fosse mal ou perverso, ele apenas tinha...idéias!
Quando retornou á casa da avó, anos mais tarde, estava mudado. Ganhou um filhote de pequinês da matriarca paterna, o qual encheu de cuidados.
Quando teve que voltar a Belém alguns anos mais tarde.
Confiou o pequeno cão ao avô materno, que hora o chamava de Nick, hora de Bony, cuidando dele até o fim da vida.
Enfim, se reabilitou com o reino animal...
sexta-feira, fevereiro 17, 2006
Um lisozinho dos diabos
Por Bony Daijiro Inoue às 1:10 PM
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário