A alguns anos atrás, meu pai fez uma reforma na casa dele, na época, era uma casa emprestada em Búzios/RN.
Até aí tudo normal.
No final da obra, meu pai pediu ao pedreiro que assinasse um recibo. O pedreiro, analfabeto, assinou, pegou o dinheiro e saiu.
Meu pai ficou com o recibo na mão, rindo...o pedreiro achou aquilo estranho e pediu pra algém ler o recibo pra ele.
Meu pai ria...mas ria tão alto e com tanto gosto, que o pedreiro estava morto de curiosidade.
Quando leram o recibo, o pedreiro ficou puto...puto é pouco, ficou possesso...possesso é pouco, ele se transformou em ódio puro!!!
E meu pai continuou rindo...e todos em volta começaram a rir...o pobre do pedreiro, com aquele sentimento de inferioridade causado pela falta de cultura, acabou levando aquilo na brincadeira...
Ele olhava pro meu pai e dizia: " Japonês... eu ainda te passo na pexeira" e meu pai respondia: " se eu morrer, eu tenho três herdeiros...."
O recibo dizia:
"Eu, Canindé, cedo para todos os fins de direito, o meu cú ao Sr. Jorge Inoue, vulgo japonês." Embaixo tinha a assinatura do analfabeto...
quarta-feira, janeiro 25, 2006
O recibo de compra
Por Bony Daijiro Inoue às 10:23 AM
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2 comentários:
Pense num bixo fulera é teu pai!
E tu ta doido por essa herança, né?
Hmmm... Algo familiar sobre essa estória me remete a Brito.
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