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Tenho acompanhado o projeto de "um laptop
por criança" desenvolvido pelo MIT ( Massachussets
Institute of Technology), que pretende distribuir notebooks a
crianças carentes de países em desenvolvimento, a um custo
aproximado de U$ 100,00 por unidade. A idéia é
assim: os fabricantes de componentes eletrônicos cobram
menos, os aparelhos funcionam com software livre ( por exemplo: Linux) e
os custos caem a algo em torno de U$ 100,00.
A grande dificudade até agora, tem sido o custo das
telas ( monitores).
Mas a briga só está no começo. Uma empresa da Ásia, com
sede em Hong Kong - China, está desenvolvendo uma espécie
de notebook ( que eu achei mais bonito) que deverá
ser distribuído...de graça. Isso mesmo, de grátis!
A idéia é que cada pessoa receba o seu, bancado por patrocinadores que
comprarão um espaço publicitário nos aparelhos ( nas teclas, no monitor, etc).
Segundo Gilberto Gil, Ministro da Cultura, o Governo Federal tem
interesse em entrar nessa "bocada".
Será legal ver aquelas crianças lá de Santo Antônio do Salto da Onça
andando seis kilômetros pra ir pra escola carregando aquele notebook...lá não
vai ter merenda ou professor qualificado, mas vai ter um notebook por criança!!!
O projeto é louvável. Isso não se discute.
Mas antes disso, devemos valorizar mais os professores.
Devemos colocar cadeiras nas escolas e dar comida ao povo. Dar comida
não, dar condições para que o pobre compre sua comida!
Avançamos muito na educação. Mas ainda há um longo caminho a percorrer.
E a propósito: a versão do MIT também funciona a manivela, pros casos de
falta de energia elétrica!!!