Quem nunca levou um fora? Quem nunca deu
aquele xaveco malhado e recebeu um NÃO como
resposta?
Eu já levei muito fora. Montes e montes de foras. Até
perdí a conta de quantos foram. Mas foram muitos. E ainda
vou levar outros tantos. O mais legal foi assim:
Em Santa Izabel do Pará/PA, tinha um menina, linda, por
quem eu tinha uma queda. Na verdade ela era muito gata, e eu
queria por isso. Todo mundo quer as gatas. Elas são as preferidas.
Pois bem. Eu vivia dando em cima dela. Sempre jogava um xaveco.
Ás vezes eram bem criativos ( os xavecos), mas ás vezes ( e eram comuns)
eram bem malhados.
Mas eu estava lá, na luta!
Um dia, eu tava na frente da Escola dela, de bobeira. Ela passou.
Puxei assunto. Ela parou. Me olhou. Ficou parada.
Eu puxei assunto: Show.
Ela: Eu sei.
Eu: Sabe?
Ela: Sei. ( ela dizia sorrindo, ficava mais gata)
Eu: huhum. ( com o sorriso mais safado do mundo)
Ela: Você é quem não sabe. E nunca vai saber. ( e continuou sorrindo)
Eu: Você é má. Isso não se faz. ( eu disse com cara de pidão)
Ela: Eu não sou má. Sou criteriosa. ( disse séria)
Eu: huhum...
Ela foi embora. Uns dois meses depois eu comecei a namorar com ela. Nós
ficamos numa festa. Eu estava sentado, ela queria a cadeira. Eu neguei. Ela pediu de novo a cadeira, estava cansada. Eu batí na coxa e oferecí o meu colo. Ela me deu o dedo ( o famoso cotoco). Eu rí. Ela sentou no meu colo. Eu beijei. Ela deixou. Namorei com ela até vir pra Natal/RN. Depois que eu cheguei, ainda namoramos por uns
dois meses. Foram uns cinco meses ao todo.
O nome dela era Silvia Maria Feitosa.
Nunca mais tive notícias dela.
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