Blog na UTI, respirando por aparelhos e passando a mão na bunda da enfermeira de oito em oito horas...
sábado, maio 16, 2015
segunda-feira, maio 26, 2014
O hospital, a rua, e os ricos.
Ontem um flaneinha foi executado em frente a um grande hospital de Natal. Em questão de horas, recebí pelo What´s Up o vídeo dos últimos minutos de vida do rapaz.
Agora é assim: a pessoa é executada, e logo logo surge o vídeo no zap zap.
Mas não foi isso que me chocou.
O chocante, é que o rapaz foi morto em frente a um dos maiores, e mais renomados, hospitais particulares de Natal.
No vídeo, vemos vários profissionais de saúde do hospital saírem em socorro do rapaz. Uma delas checa os sinais vitais, outros fazem como outros: observam só pela curiosidade de poder saber.
Durante todo o vídeo, de aproximadamente 1 minuto, várias pessoas circundam o rapaz. Nenhuma o carrega para dentro do hospital, que é particular.
Bastava atravessar uma rua, estreita, diga-se de passagem. Se tivesse atravessado, talvez tivesse sobrevivido. Mas ele não atravessou a rua.
O rapaz não atravessou essa, e outras ruas.
Ele não atravessou a rua que separa ricos, de pobres. Se tivesse um bom sobrenome, provavelmente seria atendido.
Não precisava nem de um bom sobrenome: bastava ter um dos carros que guardava, em troca de moedas.
A rua que divide a sociedade de consumo, ele não atravessou. E isso pode ter-lhe custado a vida.
Me faz pensar em quantas pessoas, que não atravessaram esta mesma rua, podem estar morrendo neste momento. Poderia ter sido você. Ou eu...
Por Bony Daijiro Inoue às 8:35 AM 0 pessoas fizeram um liso feliz. Comentaí!
Marcadores: Mundo Podre
sexta-feira, dezembro 20, 2013
Em nome do pai.
A lembrança mais antiga que eu tenho dele, era uma tentativa de me ensinar a amarrar os sapatos. Eu deveria ter uns quatro anos.
Não me lembro de ter aprendido algo mais importante, do que "tentar de novo, e de novo, e de novo".
Desistir nunca fez parte da personalidade dele.
Teve cinco filhos biológicos. Criou como seus outros dois.
O sentimento que fica é estranho. Não é de perda ou de raiva. É um vazio incômodo.
Entendo que nos planos de Deus esta foi a melhor opção pra ele. Preciso acreditar nisso.
Mesmo assim, mesmo sabendo que toda dor se esvai pelo túmulo, é difícil entender o que restou.
Restou um sentimento. Um desejo de que ele tenha melhor sorte na próxima vida, e que o Todo Poderoso o acolha em seus braços. Restou aquele aperto no coração, sentimento de quem perde algo que nunca será reposto.
Sobrou o sorriso e a lembrança de conversas na mesa, comendo panetone com Coca-Cola.
Sobraram os planos pro futuro.
Sobrou a lembrança, sobrou o carinho.
Sobrou o amor, a saudade e a certeza de que esteja onde estiver, você foi um herói.
Sobrou um vazio...incômodo vazio.
Por Bony Daijiro Inoue às 12:14 AM 0 pessoas fizeram um liso feliz. Comentaí!
Marcadores: A Grande Família, Coisas que aprendí pelo caminho, Liso Triste
terça-feira, outubro 29, 2013
A mãe, o amor e a minha deficiência.
Por Bony Daijiro Inoue às 10:46 PM 0 pessoas fizeram um liso feliz. Comentaí!
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quarta-feira, julho 17, 2013
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Felicidade é sentar no sofá, e ter em um abraço a esposa amada, e no colo a filha adorada...sou feliz assim.
Por Bony Daijiro Inoue às 7:43 PM 0 pessoas fizeram um liso feliz. Comentaí!
segunda-feira, maio 06, 2013
Macaxeira - Grupo Tático de Airsoft e Paintball
Por Bony Daijiro Inoue às 10:58 PM 0 pessoas fizeram um liso feliz. Comentaí!
quarta-feira, abril 10, 2013
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Eu já falei que esse pantim nas Coréias é só coceira de cú?
Não dá em nada!
Igual a CPI no Brasil...diz que prende e arrebenta, e nada!
Por Bony Daijiro Inoue às 8:06 AM 0 pessoas fizeram um liso feliz. Comentaí!